Nas estrofes menos conhecidas do hino de Portugal, pede-se o desfraldar da “invicta bandeira à luz viva do teu céu”. As palavras de Alfredo Keil podem mesmo ganhar todos os sentidos que quisermos à luz do empate de Portugal sobre o Irão e, principalmente, pela respetiva e brilhante qualificação para os oitavos de final do Campeonato do Mundo da Rússia.
Pedimos, como na letra, que “brade a Europa à terra inteira:/ Portugal não pereceu/ beija o solo teu jucundo/o Oceano a Rugir d`amor, / E teu braço vencedor/ Deu mundos novos ao Mundo!”.
Uma exibição que, apesar do sofrimento final, nos deu alento, esperança, e saudade do que ainda está por acontecer. E que, como no poema nacional, o novo dia “seja o sinal do ressurgir”. Também não nos esqueçamos do essencial, porque novos desafios vêm aí: “Raios dessa aurora forte/São como beijos de mãe/ que nos guardam, nos sustêm/ contra as injúrias da sorte.” Viva Portugal e viva a Seleção Nacional.
Fonte: FPF (Portugal+; 26 JUN.2018)
Fotografia:
Ana Jesus Ribeiro / CAPhoto Formação
(Boneco – Acreditação FPF autorizada para CAPhoto FORMAÇÃO)
(Arquivo 7 JUN.2018; C/ FPF)